segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Congresso vota fim da meia-entrada nos fins de semana

A proposta, que já passou pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, muda também os critérios para tirar a carteirinha de estudante.

Boa parte do público dos cinemas no fim de semana tem meia-entrada garantia. Nas filas, muita gente já anda com a carteira de estudante na mão.

Rebeka Barros Soares já é professora de música formada, mas se diz estudante. “Tenho carteira de estudante porque fiz um preparatório para concurso e eles disponibilizaram pra gente. Você pode ser estudante de qualquer coisa, inclusive de cursinho”, ela argumenta.

Cursos de dança, de idiomas ou preparatórios para concursos não poderão mais emitir carteira de estudante se o Congresso aprovar o projeto que restringe a meia-entrada. Pela proposta, só teriam direito os alunos matriculados no ensino regular, da pré-escola à universidade.

Produtores culturais, senadores e alunos concordam que, atualmente, só não tem carteira de estudante quem não quer. A proposta pretende regularizar a emissão da carteira, que passaria a ter um padrão único para todo o país, e deve também restringir bastante os direitos dos alunos.

O projeto acaba com a meia-entrada nos cinemas nos fins de semana e em feriados locais ou nacionais; o ingresso com a metade do preço valeria apenas de segunda a sexta-feira. Nos teatros e shows, a meia-entrada acabaria nos dias mais movimentados, de quinta-feira a sábado; o benefício ficaria mantido apenas para as apresentações de domingo a quarta-feira.

O produtor cultural Gustavo Sá admite que os preços dos ingresso são caros e diz que um dos motivos é o excesso de carteiras de estudante, mas até ele é contra o fim da meia entrada nos fins de semana. “Se houvesse uma cota de ingressos de meia-entrada em todos os espetáculos, de 30% por exemplo, você teria como praticar um preço mais barato”, defende.

Carta da FIB à Rede Record

A Frente Integralista Brasileira vem, por meio desta, manifestar o seu repúdio às inverdades históricas veiculadas na reportagem “Fazenda nazista”, exibida na última edição do “Domingo Espetacular”, da Rede Record de Televisão, sugerindo ao Sr. Cabrini que estude mais a história da Ação Integralista Brasileira (e não “Aliança Integralista Brasileira”) e do Integralismo, movimento anti-racista e antitotalitário cuja doutrina, fundamentalmente cristã, nada tem que ver com o nacional-socialismo.



O Sr. Cabrini deveria saber que o chamado “Manifesto de Outubro”, com que Plínio Salgado lançou oficialmente a Ação Integralista Brasileira, é categórico ao condenar as absurdas teorias racistas ainda tão em voga no País naquele ano de 1932 e que o mesmo Plínio Salgado foi pioneiro na condenação do nacional-socialismo no Brasil, havendo escrito numerosos artigos contra esta ideologia, além da célebre “Carta de Natal e fim de ano”, de 1935.



O Sr. Cabrini deveria saber, ademais, que o Integralismo reuniu milhares de negros, incluindo personalidades como João Cândido, Abdias do Nascimento, Sebastião Rodrigues Alves, Ironides Rodrigues e Dario de Bittencourt, este último o primeiro Chefe Provincial da Ação Integralista Brasileira no Rio Grande do Sul, e que o Integralismo contou, ainda, com a admiração e o apoio de Arlindo Veiga dos Santos, fundador e principal líder da Frente Negra Brasileira, que tinha como órgão oficial o jornal “A voz da raça”, cuja epígrafe – claramente inspirada na divisa integralista “Deus, Pátria e Família” – era “Deus, Pátria, Raça e Família”.

Por derradeiro, o Sr. Cabrini deveria ter conhecimento de que na década de 1930 o então embaixador alemão no Brasil, Karl von Ritter, declarou que um alemão de camisa-verde era “o coveiro de seu próprio germanismo”, que Frei Nicolau de Flue Gut teve que deixar a Alemanha nacional-socialista por haver escrito uma tese sobre Plínio Salgado em que tratava das idéias antitotalitárias e anti-racistas deste, ao contrário do que fez Carlos Henrique Hunsche em sua tese “Der Integralismus”, em que, à luz do nacional-socialismo e do pangermanismo, fez algumas severas críticas ao Integralismo, sobretudo no que respeita à posição anti-racista deste.



Victor Emanuel Vilela Barbuy, Vice-Presidente e Secretário de Doutrina e Estudos da Frente Integralista Brasileira e Primeiro Vice-Presidente da Casa de Plínio Salgado.

14/10/2008, 00:39:45

Nota do Presidente Nacional da FIB

Foi fundado em agosto de 2008 um grupo denominado “Brigadas Integralistas” por dois companheiros que resolveram deixar a Frente Integralista Brasileira em virtude de preferências de ordem administrativa e operacional.

Após um mês de atividade, em 25 Setembro de 2008 o representante maior da organização, o companheiro Nonato Sousa, reuniu-se com o Presidente Nacional Marcelo Silveira e outros dirigentes da Frente Integralista Brasileira para expor detalhes da natureza do novo grupo. Nessa ocasião foi proposta a colaboração no desenvolvimento de atividades em conjunto, com a divulgação paralela da FIB em toda aparição pública e panfletagem das “Brigadas Integralistas”, uma vez que seguem a orientação doutrinária da Frente Integralista Brasileira.

A FIB também informa que não se responsabiliza pela conduta dos membros daquele grupo, quando desvinculados da filiação à FIB e / ou em eventos que ocorram sem a participação desta, uma vez que as entidades são totalmente autônomas.

Ressaltamos que a FIB permanece com seu objetivo principal de promover a união e a congregação de todos os companheiros que comunguem dos valores Integralistas no Brasil.

Da mesma maneira, com a colaboração dos companheiros das “Brigadas Integralistas”, permanecemos no dever de alijar dos nossos círculos de atividades políticas os indivíduos que se apresentem como integralistas, mas que defendam elementos estranhos à Doutrina; ou ainda, que apresentem conduta pessoal e vida pública que discrepem excessivamente dos princípios do Integralismo, como já vimos a ser exposto em algumas doutrinas exóticas que se afirmam integralistas sem verdadeiramente o serem.

Por fim, declaramos que, apesar de algumas diferenças circunstanciais, não nos opomos ao trabalho dos companheiros que participam da proposta de trabalho das “Brigadas Integralistas”, visto que em pouco tempo de atividade demonstraram boa organização e, ainda mais, tendo-se em vista que nela atuam alguns companheiros que permanecem filiados à FIB e já demonstraram ter grande valor.

Pelo bem do Brasil!

Frente Integralista Brasileira

01/10/2008